quarta-feira, 30 de março de 2016

XARELTO, O MELHOR PARA TVP E TROMBOFILIA

Rivaroxabana oral é eficaz para o tratamento estudo EINSTEIN 


Autor: Dr. Humberto Graner Moreira

Referência: The EINSTEIN Investigators. Oral Rivaroxaban for Symptomatic Venous Thromboembolism. N Engl J Med 2010;Dec 4:[Epub ahead of print].

Resumo: O estudo EINSTEIN testou o uso de rivaroxabana isoladamente contra o tratamento padrão (enoxaparina subcutânea, seguido por um antagonista da vitamina K) em pacientes com TVP aguda sintomática. A rivaroxabana teve eficácia igual (não-inferior) ao tratamento padrão, com taxa semelhante de sangramento. Os autores concluíram que a rivaroxabana oferece uma abordagem simples para o tratamento de TVP aguda, com um único medicamento por via oral podendo ser utilizado desde o início.

Introdução: A rivaroxabana é um inibidor do fator Xa administrado por via oral que pode ser um esquema simples de tratamento para trombose venosa profunda (TVP), tanto na fase precoce quanto para manutenção do tratamento crônico, sem a necessidade de monitorização laboratorial.

Objetivos: Comparar a eficácia e a segurança da rivaroxabana com a terapia-padrão de enoxaparina e antagonistas da vitamina K em pacientes com TVP aguda e sintomática.

Métodos: O EINSTEIN-DVT foi um ensaio clínico aberto, randomizado, de não inferioridade, guiado por eventos, que comparou rivaroxabana oral isoladamente (15 mg duas vezes ao dia durante 3 semanas, seguido de 20 mg uma vez por dia) com a enoxaparina subcutânea seguido por um antagonista da vitamina K (varfarina ou acenocumarol), por 3, 6 ou 12 meses em pacientes com TVP aguda sintomática. Paralelamente, foi realizado um estudo duplo-cego, randomizado, de superioridade, guiado por eventos (EINSTEIN-Extension), que comparou rivaroxabana isoladamente (20 mg uma vez por dia) com placebo por um período adicional de 6 ou 12 meses em pacientes com TVP ou tromboembolismo pulmonar (TEP) tratados previamente com antagonistas da vitamina K ou rivaroxabana por pelo menos 12 meses. O desfecho primário de eficácia para ambos os estudos foi a recorrência de tromboembolismo, incluindo TVP ou TEP fatal ou não-fatal. O desfecho primário de segurança foi sangramento maior ou hemorragia clinicamente significativa no estudo de tratamento inicial, e sangramento maior no estudo de tratamento extendido.

Resultados: O estudo da rivaroxabana para TVP agudo incluiu 3.449 pacientes (1.731 no braço rivaroxabana e 1.1718 para tratamento padrão). A rivaroxabana teve eficácia não-inferior com relação ao desfecho primário (2,1% vs 3,0% com tratamento padrão; hazard ratio [HR] 0,68; IC95% 0,44-1,04, p<0,001). O desfecho primário de segurança ocorreu em 8,1% dos pacientes em cada grupo. No estudo de tratamento extendido, que incluiu 602 pacientes no grupo rivaroxabana e 594 no grupo placebo, a rivaroxabana apresentou eficácia superior (1,3% vs 7,1%; HR 0,18; IC95% 0,09-0,39; p<0,001). Quatro pacientes do grupo rivaroxaban apresentaram sangramento maior não-fatal (0,7%), contra nenhum no grupo placebo (p = 0,11).

Conclusões: Os autores concluíram que a rivaroxabana oferece uma abordagem simples, com um único medicamento por via oral podendo ser utilizado desde o início, para o tratamento de TVP aguda e para o tratamento crônico extendido.

Perspectiva: A rivaroxabana é um inibidor oral do fator Xa que tem ganhado cada vez mais destaque na literatura médica, com resultados sólidos de eficácia e taxas de sangramento aceitáveis. O estudo RECORD já havia demonstrado não-inferioridade do rivaroxaban comparado com enoxaparina para a prevanção de tromboembolismo em pacientes submetidos a cirurgia ortopédica. Recentemente, no último congresso da American Heart Association, foram apresentados os resultados do estudo ROCKET-AF, no qual o rivaroxaban foi não-inferior à varfarina na prevenção de AVC e embolia sistêmica em pacientes com fibrilação atrial crônica. Agora, os investigadores do EINSTEIN sugerem que a rivaroxabana isoladamene é tão eficaz quanto a terapia padrão para o tratamento de TVP aguda, com perfil de segurança semelhante. Além disso, quando o tratamento crônico é extendido, a rivaroxabana é eficaz na prevenção de recorrência de eventos tromboembólicos, quando comparado a placebo, com um risco aceitável de sangramento. Além disso, uma análise pré-especificada de benefício líquido (considerando a recorrência de tromboembolismo venoso sintomático mais hemorragia grave) favoreceu a rivaroxabana. Estes resultados são animadores para essa nova medicação que, sem a necessidade de monitoramento laboratorial da anticoagulação, pode fornecer uma abordagem eficaz, segura e atraente, com um único medicamento, para o tratamento inicial e crônico de trombose venosa.


CUIDANDO DA TROMBOFILIA




A trombofilia é uma condição relacionada à tendência do paciente para formação de coágulos (trombose). As pessoas podem herdá-la ou tê-la por causa de outra doença (Distúrbio adquirido). A Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide é a causa mais comum do distúrbio adquirido. Complicações graves e com risco de vida podem surgir.
 
O que é Trombofilia?
Trombofilia, ou um estado de hipercoagulabilidade, é uma condição relacionada com o aumento da tendência de coagulação do sangue (trombose).
As pessoas podem herdá-la ou adquiri-la por causa de outra doença (uma desordem adquirida). Às vezes, complicações graves e com risco de vida podem surgir.
 
O que causa Trombofilia?
Causas hereditárias envolvem mutações em determinados genes, as pessoas herdam estes genes de seus pais. O mais comum é a mutação do fator V Leiden. Outros são uma mutação da protrombina, hiper-homocisteinemia, aumentando a atividade do fator VIII. Prothrom-bin é uma proteína de coagulação no sangue. Hiperhomocisteinemia quer dizer que não há muito do aminoácido homocisteína no sangue,  o que está relacionado a não ter o suficiente de determinadas vitaminas. Outras doenças hereditárias raras incluem deficiência (não ter suficiente) da proteína C, proteína S e antitrombina III (outra proteína que ajuda a coagulação do sangue). Estes distúrbios estão frequentemente relacionados a complicações na gravidez.
Síndrome do anticorpo é a causa mais comum de trombofilia adquirida. O Anticorpo Antifosfolípide é pensado para ser uma proteína anormal do sangue. A causa desta síndrome é desconhecida, mas ela não é contagiosa e  é transmitida de pais para filhos.
 
Quais são os sintomas da Trombofilia?
O paciente pode referir a formação de coágulos sanguíneos nas veias (trombose venosa) ou artéria (trombose arterial). Coágulos venosos ocorrem mais freqüentemente em veias profundas das pernas e causam inchaço, dor, vermelhidão e calor na perna. A trombose arterial ocorre mais freqüentemente em vasos da cabeça, causando sintomas de acidente vascular cerebral (por exemplo, fala arrastada, paralisia, dormência, fraqueza, perda de visão, problemas de deglutição). Pessoas com síndrome do anticorpo antifosfolípide costumam ter muitos coágulos sanguíneos. A coagulação é geralmente relacionada a problemas com a gravidez (por exemplo, aborto espontâneo, parto pré-maturo) e ainda ter anticorpos antifosfolípides no sangue.
 
Como a Trombofilia é diagnosticada?
Para que o diagnóstico seja feito, o médico procura os distúrbios da coagulação, especialmente a formação de coágulos que ocorrem em pessoas com menos de 50 anos; a formação de coágulos repetidamente, sem uma causa óbvia; a formação de coágulos em lugares inusitados; coágulos durante ou após a gravidez; e a perda de um bebê durante a gravidez. O médico pedirá exames para descartar as doenças hereditárias e adquiridas. Geralmente, esses são exames de sangue (por exemplo, fator V Leiden, proteína C, proteína S, anticoagulante lúpico). Estudos de imagem podem ser utilizados para localizar coágulos. Por exemplo, a ultra-sonografia irá mostrar a formação de coágulos nas veias profundas da perna.
 
Como a Trombofilia é tratada?
Será prescrito um medicamento para diluir o sangue. As drogas mais comuns incluem a heparina (administrado por via intravenosa), a heparina de baixo peso molecular (administrado em injeções debaixo da pele) e varfarina (administrado por via oral). Se a trombofilia é causada por outra doença, como o lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatóide, a doença será tratada. Para hiperhomocisteinemia, vitaminas como o ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 podem ser administradas.
 
O que se deve ou não se deve fazer no tratamento da trombofilia:
 Lembre-se que pílulas de controle de natalidade oral podem causar um evento de coagulação. Você pode ter que evitar tomar estes comprimidos. Verifique com seu médico.
 Pesquise a sua família a procura de casos de trombofilia.
 Chame imediatamente o seu médico se você tiver inchaço de um de seus braços e pernas, falta de ar, ou sintomas de um derrame.
X NÃO fume. O tabaco pode aumentar suas chances de ter um distúrbio de coagulação.
X Não se esqueça que os medicamentos ao longo da vida serão necessários para diluir o sangue.
 
Figuras:

Coágulo

As pessoas podem obter a formação de coágulos sanguíneos nas veias ou artérias. Coágulos venosos ocorrem mais freqüentemente em veias profundas das pernas e podem causar inchaço, dor, vermelhidão e calor. A trombose arterial ocorre mais freqüentemente em vasos na cabeça. Eles causam sintomas de acidente vascular cerebral.


derrame 
veia profunda com coágulo


Problemas de coagulação na síndrome do anticorpo antifosfolípide geralmente
estão relacionados a problemas na gravidez.


Para o diagnóstico, o médico geralmente faz exames de sangue
para encontrar problemas de coagulação.
Além disso, estudos de imagem podem encontrar locais de coágulos.
Por exemplo, ultra-sonografia vai mostrar a formação de coágulos
nas veias profundas da perna.


Medicamento será prescrito para diluir o sangue. Drogas mais comuns incluem a heparina (administrado por via intravenosa), a heparina de baixo peso molecular (administrado em injeções debaixo da pele) e varfarina (tomado por via oral). Outras doenças que causam trombofilia (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide) devem ser tratados.


a primeira: intravenoso  a segunda: Debaixo da pele


Lembre-se que a pílula anticocepcional pode provocar coágulo. Você
deve conversar com seu médico sobre este assunto e considerar
um método alternativo de controle de natalidade.

 
Considere os membros da família e rastreie casos de trombofilia


Chame imediatamente o seu médico se você notar inchaço em um de
seus braços e pernas, falta de ar, ou sintomas de um acidente vascular cerebral.


NÃO FUME

quarta-feira, 23 de julho de 2014


Tudo bom? Espero que sim

Estou cheia de novidades para vocês.

A 1º... Meu tratamento que teve combinação de Fé em Deus, Família,  Homeopatia,  psicólogas, mudança na alimentação e MUITA força de vontade está dando muito certo.

Lá se vão 2 anos e 7 meses...Resolvi abrir meu coração... Deus me deu um presente. Vivo em paz, joguei os relógios fora. Aprendi a observar calada, e sempre buscando transformar a raiva e as dores da alma em amor.

Sigo aquela dieta que postei a um bom tempo atrás ...serio gente... ela mudou muito minha vida... as vezes saio um pouco da linha...rsrsrrs

Hoje já não uso mais nenhum remédio, incluindo a homeopatia. Tenho poucos dias ruins...quando vejo que ta desse jeito me concerto logo, uso o que aprendi com a terapia...Ow simplesmente evito muito contato... sabe gente.. LUTAR, BUSCAR...

SEI MUITO BEM o quanto é difícil, mas não desistam.


Beijos

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Resultados

Oiiiiiiiiiii Amados.....

Como estão?

Espero que bem!
EU EM MEU TRABALHO

Já faz um tempo que não venho aqui, mas,  eu precisava de ter coisas boas a escrever....

Sempre algumas pessoas me mandam e-mail, mandam msgm via face, perguntam como eu estou hoje com o tratamento... gente.... a resposta é a seguinte:

ESTOU BEM... se eu falar que o tratamento é lento.... e nada é 100%
Mas

ESTOU ÓTIMA...   hj DURMO NORMALMENTE,  OS PENSAMENTOS DE MEDO SÃO POUCOS... EM RESUMO... EU RENASCI!

Sei que é difícil todos os dias levantar, quando a vontade é se enfiar em um buraco e não sair mais.... mas se não tiver força de vontade, não se vai a lugar algum. CONFIAR EM DEUS É A BASE.

Qual o primeiro passo pra a recuperação da saúde do Bipolar?  ASSUMIR QUE É UM BIPOLAR E QUE PRECISA DE AJUDA. Não ligue para o que os outros falam, afinal de contas vc não tem uma doença contagiosa e nem foi atras de ficar doente....

O segundo? Buscar um psiquiatra que vc confie... Sofri muito na mão de vários, até desistir dos remédios, foi quando me veio a luz do psiquiatra homeopático, devo dizer que são poucos, mas se vc quer uma vida sem reaçoes adversas, procure um PSIQUIATRA HOMEOPATA, E PROCURE SABER NO CRM SE ELE REALMENTE É PSIQUIATRA E HOMEOPATA povo!

E o terceiro não menos importante.... Um bom psicologo em que vc tbm confie.... posso dizer para os que não tem condição financeira de pagar seção de terapia toda semana que procurem uma faculdade  de psicologia e procurem saber se ela faz atendimento ao publico nos centros cognitivos... é baratinho!  

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domingo, 26 de maio de 2013